Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor do procurador Ricardo Valente, do Ministério Público do Tocantins, é o homem que foi preso preventivamente nesta terça-feira (18), alvo da Operação Sisamnes, da Polícia Federal. A ação desta terça tem o objetivo de investigar crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional e corrupção ativa e passiva.
Segundo os jornalistas Aguirre Talento e Mateus Coutinho, do UOL, Thiago é advogado e é sobrinho do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, que não foi alvo da operação. No entanto, o procurador Ricardo Valente está sendo investigado.
A suspeita da PF, conforme a reportagem, é de que o grupo, que tem integrantes do MPTO, tenha acionado o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves para obter, de forma ilegal, acesso a informações sigilosas do STJ.
Conforme as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais.
Assim, por determinação do Supremo Tribunal Federal, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, no Tocantins, além das medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.
Operação Sisamnes
A Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal em novembro do ano passado em Mato Grosso, mirou supostos crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
Segundo a PF, as investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
A ação culminou no afastamento dos desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Caso veio à tona após análise do celular do advogado Roberto Zampieri, executado em dezembro do ano passado.
O lobista Andreson Gonçalves também foi preso na operação. Ele foi transferido na semana passada da Penitenciária Central do Estado para a Penitenciária Federal de Brasília.

Lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que se encontra detido no DF, foi preso em fase da Operação Sisamnes, realizada em Mato Grosso
A suspeita da PF, conforme a reportagem, é de que o grupo, que tem integrantes do MPTO, tenha acionado o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves para obter, de forma ilegal, acesso a informações sigilosas do STJ.
Conforme as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais.
Assim, por determinação do Supremo Tribunal Federal, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, no Tocantins, além das medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.
Operação Sisamnes
A Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal em novembro do ano passado em Mato Grosso, mirou supostos crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
Segundo a PF, as investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
A ação culminou no afastamento dos desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Caso veio à tona após análise do celular do advogado Roberto Zampieri, executado em dezembro do ano passado.
O lobista Andreson Gonçalves também foi preso na operação. Ele foi transferido na semana passada da Penitenciária Central do Estado para a Penitenciária Federal de Brasília.