Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025

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Polícia Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 07:27 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 07h:27 - A | A

CERCO AO CRIME

Vereador por Cuiabá é preso em operação que investiga facção

Operação da Ficco-MT investiga um esquema envolvendo a aquisição de casas noturnas

Midianews

A Polícia deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a segunda a Operação Pubblicare, que investiga o uso de casas noturnas para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Um dos presos é o vereador Paulo Henrique (MDB), que já havia sofrido ordem de busca e apreensão na primeira fase dos trabalhos. 

Paulo Henrique é suspeito de auxiliar uma facção criminosa em Cuiabá. 

Além do vereador, há ainda mais três ordens de prisão, cujos alvos não foram relevados. Os policiais ainda cumprem três mandados de busca e apreensão. 

A operação é realizada pela Ficco-MT (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), que reúne policiais estaduais e federais.

A Pubblicare é um desmembramento da Operação Ragnatela. 

Primeira fase 

A primeira fase da Operação Ragnatela foi deflagrada no dia 5 de junho para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e afastamento de cargos públicos, para desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas.  

Estão em cumprimento oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.  

A investigação da Ficco-MT identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos. 

Foi identificado também que os integrantes da facção repassaram ordens para que não fosse contratado artista de São Paulo, tendo em vista ser o estado de outra facção, possivelmente, rival da que atua no estado de Mato Grosso.

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