Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025

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Política Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 10:43 - A | A

Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 10h:43 - A | A

POR 180 DIAS

Abilio anuncia decreto de calamidade financeira em Cuiabá: sem dinheiro

Prefeito assumiu gestão com folha salarial de dezembro pendente e cita falta de recursos em caixa

Rdnews

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), vai decretar estado de calamidade financeira por 180 dias no município por problemas no fluxo de caixa, diante do cenário herdado da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Atualmente, os servidores ainda não tiveram a quitação do salário de dezembro, justamente por falta de recursos - que ainda estão caindo na conta da Prefeitura de maneira "escalonada".

"Vamos decretar o estado de calamidade financeira do município de Cuiabá. Vamos apresentar e publicar o decreto dando ao Município uma condição de calamidade financeira. Só para se ter ideia, se a gente pagar as duas folhas dentro do mesmo mês, a gente não tem condição de pagar a Saúde, de pagar nada, porque o orçamento não é compatível", manifestou o prefeito, nesta sexta-feira (3). 

Abilio criticou Emanuel por ter ordenado o pagamento de despesas para o ano de 2025, mesmo sabendo que ele não seria mais o prefetio. Além disso, expôs que há empresas sem receber desde de outubro do ano passado - demonstrando a fragilidade das finanças.

"Se pagar todos os serviços que estão disponíveis para ser pago com empresas que tem valores a receber de outubro do ano passado, não tem condição. O ex-prefeito ordenou pagamentos no dia 2 de janeiro, na nossa gestão, tem pagamentos que foram efetuados pelo ex-prefeito, que não poderia ser feito", disparou.

A solução encontrada, a princípio, será a efetuação do corte de gastos com despesas desnecessárias e revisão de contratos. Somente com tecnologia, Abilio estima e economia de R$ 300 milhões por ano.

"Estamos cortando principalmente em empresas de tecnologia, a gente identificou R$ 300 milhões em 1 ano, que podem ser cortados durante o ano. Nossa auditoria vai fazer os cortes necessários. Não queremos atrasar folha de pagamento, não vamos escalonar folha de pagamento, não vamos dividir o salário em várias parcelas, a nossa medida é pagar assim que completar o valor necessário para pagar a folha", completou.

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