Cuiabá, 07 de Setembro de 2024

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Política Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 09:00 - A | A

Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 09h:00 - A | A

MESA DIRETORA

Eleição na Assembleia Legislativa de MT vira ‘guerra fria’

Gazeta Digital

A disputa pelos cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) ganhou novos contornos nessa semana e tem deputado que prometeu que o pau vai quebrar até o dia das eleições. O grupo que já havia, consensualmente, escolhido Max Russi (PSB), parece que sofreu um golpe que pode levar a disputa, por aclamação, a ter um novo adversário. Isso porque o grupo do governador Mauro Mendes (União) está tentando emplacar o vice-líder, Beto Dois a Um (União), como futuro 1º secretário entre os cargos da Mesa. Posto prometido, inicialmente, à Janaina Riva (MDB). 

Júlio Campos (União), que já manifestou anteriormente o desejo de presidir o Parlamento mato-grossense, encabeçaria uma chapa com Beto Dois a Um na vaga de 1ª secretaria. Já o grupo de Max, que atualmente conta com fictícios 13 votos, manteria o compromisso e emplacaria Riva para a 1ª secretaria. "Hoje temos um grupo definido e poderá ter outra chapa. A outra chapa surgirá, pois há dez deputados que ainda não se manifestaram. Até dia 7 de agosto tudo é possível e o pau vai quebrar", emendou Júlio Campos. 

A intervenção do Paiaguás na disputa não agradou a todos os parlamentares e foi criticada e vista com preocupação por aqueles que falaram sobre o assunto. "Nós, como deputados, não podemos admitir isso, porque nós estaremos admitindo que para os próximos dois anos, nós teremos aqui o governador Mauro Mendes sentado na 1ª Secretaria. Beto acabou de chegar, Janaina está no terceiro mandato. Então, ele tem que ter um pouco de paciência e esperar sua vez", reclamou Valdir Barranco (PT). 

Diego Guimarães defendeu que o grupo deverá seguir unido em prol da chapa Max e Janaina Riva. "Eu tenho apoiado a Janaina, acredito que chegou a vez dela, ela merece ocupar esse espaço dentro da Mesa. Mas é uma decisão que os 24 deputados têm que participar, não é uma decisão nada impositiva, não é algo que tem que ser obrigatório que todos os 24 ajam como o Diego. É a minha opinião, e aí a gente vai procurar dentro desse grupo poder formar um consenso". 

Em uma resposta diplomática, Carlos Avallone (PSDB) disse que a intervenção do governador não é muito usual, mas que cada eleição possui suas próprias características. "Na política, essa intervenção é natural, todos têm interesses e querem participar. Normalmente, o governo tem dificuldades para aprovar nomes dentro da Assembleia, mas cada eleição é única e tem suas particularidades".

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