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Política Segunda-feira, 24 de Junho de 2024, 09:55 - A | A

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EM CIDADES POBRES

Fabio Garcia defende legalização de jogos de azar para gerar empregos e renda

Secretário Fabio Garcia já debateu o assunto tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado

Rdnews

O chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), saiu em defesa do Projeto de Lei 2234/2022 que visa legalizar a prática de jogos de azar no país. No entanto,  ressalta que a legalização deveria ocorrer somente em municípios com baixo índice de desenvolvimento humano para que a modalidade possa oferecer emprego de qualidade para as pessoas e gerar renda para as cidades.

“Eu já discuti esse projeto na Câmara dos Deputados e também no Senado. Eu acredito que a legalização, desde que   seja feita em locais com índice de desenvolvimento humano baixo e que gere novos investimentos em locais que a gente tem IDH baixo, tanto com dificuldade de gerar emprego, de oferecer emprego de qualidade para as pessoas e gerar renda e oportunidade, acho válido. Até porque os jogos de azar já acontecem no Brasil de forma ilegal. É uma realidade que muita gente não quer ver, mas   acontece. Você legalizar é uma forma de controlar”, disse Fabio Garcia à imprensa.

Na prática, o projeto tem como objetivo suspender a criminalização dos jogos de azar, como o Jogo do Bicho, proibido por lei desde 1.946. Caso seja aprovado, o projeto irá permitir a instalação de cassinos em hotéis, bares e restaurantes.

“Essa legalização tem que obrigar novos investimentos feitos em locais e regiões que tem dificuldade de gerar emprego. Nos Estados Unidos, por exemplo, se fez isso em reservas indígenas. É uma forma de você poder oferecer naquele local que você não tem possibilidade de colocar uma indústria, colocar algo que possa gerar renda. Para mim,  não adianta você pegar um hotel pronto e colocar ali uma sala de jogos. Isso não agrega investimento, não gera valor para a economia”, ressaltou Fabio.

O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado no último dia 19 e agora segue para aprovação no Congresso. O senador por Mato Grosso Jayme Campos (União Brasil), correligionário do chefe da Casa Civil, votou favorável.

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