Cuiabá, 18 de Outubro de 2024

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Variedades Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 16:39 - A | A

Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 16h:39 - A | A

CONDIÇÃO DEVE PERSISTIR

Quase 70% dos municípios de MT registraram seca severa ou extrema nos últimos meses

Boletim do Cemaden enfatiza que a escassez hídrica na bacia do Paraguai pode ter impactos significativos no abastecimento de cidades como Cuiabá.

Pnb online

ados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicam que 99 municípios de Mato Grosso registraram seca severa ou extrema nos meses de abril, maio e junho. As informações foram publicadas nesta semana no Boletim Mensal de Impactos de Extremos de Origem Hidro-Geo-Climático em Atividades Estratégicas para o Brasil e indicam que outros 819 municípios brasileiros também sofreram com os mesmos problemas.

A lista inclui municípios de todas as regiões do estado, com destaque para Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Juína, Juara, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Primavera do Leste e Querência na lista de atingidos por seca severa. Já a lista dos municípios afetados pela seca extrema é composta por Apiacás, Confresa, Cotriguaçu, Nova Santa Helena, Nova Ubiratã, São José do Xingu, Santa Cruz do Xingu e Nova Maringá.

 

mapa da seca severa.jpg

 

A previsão sazonal para o trimestre de julho a setembro indica que as condições de seca devem persistir em toda a região Centro-Oeste, com vazões dos rios previstas para ficar abaixo da média climatológica. Essa previsão inclui intensificação das condições de seca nos estados das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, com observação de condições de seca extrema em áreas pontuais de Mato Grosso.

O documento ainda destaca que estações de medição fluviométrica no Pantanal registram uma condição excepcional de seca hidrológica este ano. Em resposta, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou, em 14 de maio de 2024, uma situação crítica de escassez quantitativa de recursos hídricos na região hidrográfica do Paraguai, vigente até 31 de outubro de 2024, com possibilidade de prorrogação se a escassez persistir.

A ANA intensificou o monitoramento hidrológico da região, propondo medidas preventivas e de mitigação para proteger os múltiplos usos da água em rios de domínio federal. O boletim enfatiza que a escassez hídrica na bacia do Paraguai pode ter impactos significativos no abastecimento de cidades como Cuiabá, no Mato Grosso, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, além de afetar atividades essenciais como navegação, turismo, pesca e geração de energia.

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